Recomendações Gerais
Recomendações gerais para envio de amostras.
- As amostras enviadas à clínica devem mostrar desde os sintomas iniciais da doença até os mais avançados.
- Não adicione água ou embale as amostras muito úmidas.
- Deve-se evitar o transporte das amostras expostas ao sol ou calor excessivo como em carrocerias abertas ou porta-malas de carro (exceto quando embaladas em caixas de isopor).
- Não misturar amostras em uma mesma embalagem. A umidade das amostras de raízes ou frutos suculentos pode acelerar a deterioração das amostras de folhas se estas estiverem misturadas.
- Para a identificação de doenças de plantas não se utiliza solo. Em se tratando de amostras de raízes, estas devem ser enviadas com uma quantidade de solo que seja suficiente para manter a umidade natural do campo.
- Se as amostras apresentarem espinhos, a embalagem deve conter a inscrição “CUIDADO”.
- Todas as amostras devem ser acompanhadas do formulário. Se possível, envie o formulário com todas as informações solicitadas e mantenha-o separado da amostra. Deve-se preencher um formulário por amostra.
- Se a previsão da chegada da amostra à clínica for de até dois dias, essa poderá ser embalada preferencialmente, em saco de papel. Pode-se utilizar saco plástico, desde que se façam pequenos furos para que não haja acúmulo de umidade. Também podem ser mantidas refrigeradas (mas não congeladas).
- Se não for possível fazer com que a amostra chegue ao laboratório neste prazo, então faça uma secagem do material a ser enviado. Coloque o material espalhado dentro de folhas dobradas de jornal (um pouco de material apenas dentro de cada folha) e coloque um peso por cima (uma tábua por exemplo). Troque o jornal duas vezes ao dia até que o material fique seco (um período de três dias costuma ser suficiente para a maioria dos materiais).
- O produtor ou interessado pode entregar a amostra pessoalmente à clínica ou enviar pelo correio. As amostras enviadas pelo correio devem ser postadas no início da semana para evitar que permaneçam armazenadas no correio durante o final de semana.
- As amostras devem ser devidamente identificadas e colocadas em uma caixa de papelão reforçada, para evitar que o material se danifique durante o transporte.
- Para o preparo adequado da amostra siga as recomendações específicas para cada parte da planta.
Observação importante: A diagnose de uma doença de planta pode ser rápida e simples ou complexa e demorada, dependendo da doença. O tempo para uma resposta pode variar de imediato a até mais de um mês, dependendo da complexidade do diagnóstico. Em geral, os fitopatógenos serão identificados somente a nível de gênero.
Nota: A clínica reserva-se o direito de descartar sumariamente as amostras que não estiverem em condições de análise. Amostras sem o formulário devidamente preenchido não serão analisadas. A clínica também não se responsabiliza pelos gastos ou custos financeiros dessas amostras, os quais ocorrerão por conta do produtor ou interessado. Em hipótese alguma haverá devolução de amostras após o diagnóstico, ou mesmo daquelas que forem descartadas pelos motivos mencionados acima ou por qualquer outro. A emissão de diagnósticos só será efetuada mediante pagamento.
INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL PARA DIAGNÓSTICO
Para a diagnose precisa de uma doença de planta é necessário que as amostras cheguem ao laboratório em boas condições, de preferência, frescas, recém-colhidas. A seguir são listadas algumas recomendações sobre o preparo da amostra a ser enviada ao laboratório:
Folhas e plantas pequenas
- Devem ser acondicionadas, preferencialmente, em sacos de papel. Podem-se utilizar sacos plásticos, desde que se façam pequenos furos, para que não haja acúmulo de umidade.
- Deve-se coletar de 12 a 20 folhas contendo sintomas por amostra.
- As folhas não devem ser amassadas ou dobradas.
- No caso de plantas pequenas, deve-se coletar toda a planta, inclusive as raízes. Para que não haja danos às raízes, as plantas não devem ser arrancadas do solo, devendo-se cavar ao redor das plantas e retirá-las com cuidado.
- A amostra deve conter desde sintomas iniciais da doença até os mais avançados.
Ramos, galhos e troncos
- Se forem de tamanho reduzido, podem ser acondicionados de acordo com o procedimento adotado para folhas e plantas pequenas.
- Plantas maiores (ex.: árvores) podem ser serradas ou cortadas e colocadas em caixas de papelão ou sacos.
Frutos
- Frutos devem ser enviados frescos e acondicionados em sacos de papel contendo alguns furos.
- O transporte até o laboratório deve ser o mais rápido possível, para que não ocorra murchamento ou apodrecimento.
- Frutos carnosos maduros são facilmente destruídos no transporte e normalmente necessitam de refrigeração e acondicionamento em embalagem reforçada.
Raízes
- As raízes devem conter uma quantidade de solo suficiente para manter a umidade natural do campo.
- Devem ser envolvidas em jornal umedecido e acondicionadas em sacos plásticos. Não feche o saco.
- As raízes devem chegar o mais rápido ao laboratório.
Solo
- As amostras de solo para detecção de nematóides, fungos e bactérias fitopatogênicas devem chegar ao laboratório em dois dias, no máximo.
- Deve-se coletar de 500 a 000 g de solo, nas proximidades das raízes, a uma profundidade de até 30 cm (evitando-se coletar a camada superficial do solo) e conter de 50 a 100 g de fragmentos de raízes.
- O solo deve estar úmido (umidade natural) e ser acondicionado em sacos plásticos, os quais devem permanecer fechados.
- Não havendo possibilidade das amostras de solo chegarem ao laboratório neste prazo, pode-se guardá-las em uma geladeira comum por um período de, no máximo, uma semana (cuidado: as amostras não podem ser congeladas).
Serviços não oferecidos rotineiramente
- Identificação de patógenos de fontes de água.
- Determinação de resíduos de defensivos agrícolas em plantas e, ou, solo.
- Análise de solo (nutrientes, sais, pH etc.) e análise foliar (macro e micronutrientes).
- Diagnóstico de micoplasmas ou MLO e procariotos fastidiosos.
- Determinação de todos os organismos isolados da amostra.
- Identificação de organismos que não sejam plantas (quando não especificados).
- Identificação de plantas tóxicas e análise de micotoxinas.