Recomendações Gerais

 Recomendações gerais para envio de amostras.

  1. As amostras enviadas à clínica devem mostrar desde os sintomas iniciais da doença até os mais avançados.
  2. Não adicione água ou embale as amostras muito úmidas.
  3. Deve-se evitar o transporte das amostras expostas ao sol ou calor excessivo como em carrocerias abertas ou porta-malas de carro (exceto quando embaladas em caixas de isopor).
  4. Não misturar amostras em uma mesma embalagem. A umidade das amostras de raízes ou frutos suculentos pode acelerar a deterioração das amostras de folhas se estas estiverem misturadas.
  5. Para a identificação de doenças de plantas não se utiliza solo. Em se tratando de amostras de raízes, estas devem ser enviadas com uma quantidade de solo que seja suficiente para manter a umidade natural do campo.
  6. Se as amostras apresentarem espinhos, a embalagem deve conter a inscrição “CUIDADO”.
  7. Todas as amostras devem ser acompanhadas do formulário. Se possível, envie o formulário com todas as informações solicitadas e mantenha-o separado da amostra. Deve-se preencher um formulário por amostra.
  8. Se a previsão da chegada da amostra à clínica for de até dois dias, essa poderá ser embalada preferencialmente, em saco de papel. Pode-se utilizar saco plástico, desde que se façam pequenos furos para que não haja acúmulo de umidade. Também podem ser mantidas refrigeradas (mas não congeladas).
  9. Se não for possível fazer com que a amostra chegue ao laboratório neste prazo, então faça uma secagem do material a ser enviado. Coloque o material espalhado dentro de folhas dobradas de jornal (um pouco de material apenas dentro de cada folha) e coloque um peso por cima (uma tábua por exemplo). Troque o jornal duas vezes ao dia até que o material fique seco (um período de três dias costuma ser suficiente para a maioria dos materiais).
  10. O produtor ou interessado pode entregar a amostra pessoalmente à clínica ou enviar pelo correio. As amostras enviadas pelo correio devem ser postadas no início da semana para evitar que permaneçam armazenadas no correio durante o final de semana.
  11. As amostras devem ser devidamente identificadas e colocadas em uma caixa de papelão reforçada, para evitar que o material se danifique durante o transporte.
  12. Para o preparo adequado da amostra siga as recomendações específicas para cada parte da planta.

 

Observação importante: A diagnose de uma doença de planta pode ser rápida e simples ou complexa e demorada, dependendo da doença. O tempo para uma resposta pode variar de imediato a até mais de um mês, dependendo da complexidade do diagnóstico. Em geral, os fitopatógenos serão identificados somente a nível de gênero.

 

Nota: A clínica reserva-se o direito de descartar sumariamente as amostras que não estiverem em condições de análise. Amostras sem o formulário devidamente preenchido não serão analisadas. A clínica também não se responsabiliza pelos gastos ou custos financeiros dessas amostras, os quais ocorrerão por conta do produtor ou interessado. Em hipótese alguma haverá devolução de amostras após o diagnóstico, ou mesmo daquelas que forem descartadas pelos motivos mencionados acima ou por qualquer outro. A emissão de diagnósticos só será efetuada mediante pagamento.

 

INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL PARA DIAGNÓSTICO

Para a diagnose precisa de uma doença de planta é necessário que as amostras cheguem ao laboratório em boas condições, de preferência, frescas, recém-colhidas. A seguir são listadas algumas recomendações sobre o preparo da amostra a ser enviada ao laboratório:

Folhas e plantas pequenas

  • Devem ser acondicionadas, preferencialmente, em sacos de papel. Podem-se utilizar sacos plásticos, desde que se façam pequenos furos, para que não haja acúmulo de umidade.
  • Deve-se coletar de 12 a 20 folhas contendo sintomas por amostra.
  • As folhas não devem ser amassadas ou dobradas.
  • No caso de plantas pequenas, deve-se coletar toda a planta, inclusive as raízes. Para que não haja danos às raízes, as plantas não devem ser arrancadas do solo, devendo-se cavar ao redor das plantas e retirá-las com cuidado.
  • A amostra deve conter desde sintomas iniciais da doença até os mais avançados.

Ramos, galhos e troncos

  • Se forem de tamanho reduzido, podem ser acondicionados de acordo com o procedimento adotado para folhas e plantas pequenas.
  • Plantas maiores (ex.: árvores) podem ser serradas ou cortadas e colocadas em caixas de papelão ou sacos.

Frutos

  • Frutos devem ser enviados frescos e acondicionados em sacos de papel contendo alguns furos.
  • O transporte até o laboratório deve ser o mais rápido possível, para que não ocorra murchamento ou apodrecimento.
  • Frutos carnosos maduros são facilmente destruídos no transporte e normalmente necessitam de refrigeração e acondicionamento em embalagem reforçada.

Raízes

  • As raízes devem conter uma quantidade de solo suficiente para manter a umidade natural do campo.
  • Devem ser envolvidas em jornal umedecido e acondicionadas em sacos plásticos. Não feche o saco.
  • As raízes devem chegar o mais rápido ao laboratório.

Solo

  • As amostras de solo para detecção de nematóides, fungos e bactérias fitopatogênicas devem chegar ao laboratório em dois dias, no máximo.
  • Deve-se coletar de 500 a 000 g de solo, nas proximidades das raízes, a uma profundidade de até 30 cm (evitando-se coletar a camada superficial do solo) e conter de 50 a 100 g de fragmentos de raízes.
  • O solo deve estar úmido (umidade natural) e ser acondicionado em sacos plásticos, os quais devem permanecer fechados.
  • Não havendo possibilidade das amostras de solo chegarem ao laboratório neste prazo, pode-se guardá-las em uma geladeira comum por um período de, no máximo, uma semana (cuidado: as amostras não podem ser congeladas).

 

Serviços não oferecidos rotineiramente

  1. Identificação de patógenos de fontes de água.
  2. Determinação de resíduos de defensivos agrícolas em plantas e, ou, solo.
  3. Análise de solo (nutrientes, sais, pH etc.) e análise foliar (macro e micronutrientes).
  4. Diagnóstico de micoplasmas ou MLO e procariotos fastidiosos.
  5. Determinação de todos os organismos isolados da amostra.
  6. Identificação de organismos que não sejam plantas (quando não especificados).
  7. Identificação de plantas tóxicas e análise de micotoxinas.

 

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